Archive for December 2008
Chamamento ao alegre
Tive a EMOSSÃO de passar algumas horas na casa/ateliê/proposta/escritório/poesia/universo do Edu Viola e toda a maravilha em movimento que o cerca: suas pinturas, sua família, os instrumentos que ele tem, os que ele cria e os que ele restaura, suas músicas, os escritos, as plantas, as ferramentas e as invenções e intervenções fantásticas espalhadas por TODOS OS CANTOS DA CASA.
Precisaria de 100 anos para conseguir ver tudo, mais 100 para rever tudo e mais uns 100 infinitos anos para apreciar e sentir. Eu chamaria de PROCESSO HISTÓRICO DA PUREZA.
É o tipo de pessoa que te proporciona, pelo menos, umas cinco aventuras poéticas diferentes por minuto. Tudo que vem dele é muito vivo – tem paixão e humor- logo, se transforma o tempo todo.
Plantinha NOT
Corrigindo: infelizmente não vou poder comparecer ao evento abaixo.
Agradeço o convite da Viviane e a lembrança do Chacal e do Marcelo, mas de última hora, mudança nos planos, estarei no Hills pra entrega do Prêmio.
Quem participa agora é o Sergio Mello.
Compareçam, essa conversa promete.
Obama de Caxía
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Agora é oficial: depois de grande mobilização dos amigos, família e leitores queridos, o didi vai levar essa pro Natal de Sanja.
Ganhei o Prêmio Quem e como pagamento vou pedir uma tarde de muitas aventuras num campo de paintball com a Donatella e a Flora.
Se segura, Caxía!
Plantinha
Poesia no Jardim da Filosofia é um misto de sarau, entrevista e debate. São 3 encontros que estabelecem um diálogo entre a arte poética e a reflexão filosófica, onde são discutidas as questões que estão no centro das obras dos poetas convidados e têm como tema o fazer poético.
Curadoria e mediação da poeta e filósofa Viviane Mosé.
Dia 02/12 – A palavra e os novos meios: os destinos da escrita, com Fabrício Carpinejar e Marcelo Montenegro;
Dia 09/12 – A poesia dos anos 70, destoando o coro dos contentes: e agora?, com Chacal e Ademir Assunção;
Dia 16/12 – A poesia da fala: o canto das coisas vivas, com Negra Li e Bruna Beber.
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Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado 112. Centro. São Paulo. Local: Cinema (70 lugares)
Terças – 02, 09 e 16 de dezembro – 19h30
Entrada franca – com retirada de senha no dia da sessão, a partir das 10h
Bonés
Finalmente o livro foi pra revisão reta-final da editora.
Depois de muito atraso em prol de um fatídicointeressante processo de gravar poema por poema pra ouvir o conjunto e cada um em sua solteirice.
Na paranóia de ouvir os poemas, você descobre muito sobre eles. Feiúras e belezas. E descobre também que nem todo poema precisa ser lido em voz alta.
E no meio dessa falação, o reescrevi inteiro, a mão e à máquina. E passei muitas dezenas de dias numerando e catalogando várias formas diferentes de dispor os poemas para contar a história.
Até que cheguei a uma seleção de três para escolher uma só, a final. E aí entra o momento em que você põe de lado toda técnica e maluquice aplicada pra sentir o que verdadeiramente deve ser feito.
Ele virou o extremoposto do resultado que julguei final um dia.
Mas agora tá na rua, libertado. E daqui a alguns meses impresso.
Seilá, segundo livro é estranho.